O por vir...
Bons tempos foram aqueles
Que perseguíamos os amores...
Em sua magnitude; Sempre a sorrir!
Roubávamos sem pressa as flores
E as distribuíamos à todos os afetos
Pelo caminho inesperadamente a perseguir...
Não havia nenhum tipo de rancores
Nenhuma espécie de dores sempre
era uma infinita primavera a surgir!
E seguíamos alegres em sua plenitude!
Não havia o receio, nem fugia o tempo...
Tudo era eterno naquele momento!
Se foram as flores e todos os amores
Ficando estas parcas lembranças
Com estas poucas o palavras, num singelo poema:
Que algum dia, quem sabe... Será lido!
E ao declamá-los em voz candente
Virá à tona a saudades de um tempo:
Que surgirá instantaneamente,
Assim de repente, quem sabe:
deveras mente o por vir!
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