sábado, 27 de maio de 2017

O por vir...









O por vir... 


Bons tempos foram aqueles 
Que perseguíamos os amores... 
Em sua magnitude; Sempre a sorrir!

 Roubávamos sem pressa as flores
 E  as distribuíamos à todos os afetos
 Pelo caminho inesperadamente a perseguir...

Não havia nenhum tipo de rancores 
Nenhuma espécie de dores sempre 
era uma infinita primavera a surgir! 

 E seguíamos alegres em sua plenitude! 
Não havia o receio, nem fugia o tempo... 
Tudo era eterno naquele momento! 

 Se foram as flores e todos os amores 
 Ficando estas parcas lembranças 
 Com estas poucas o palavras, num singelo poema: 

Que algum dia, quem sabe... Será lido! 
 E ao declamá-los em voz candente
 Virá à tona a saudades de um tempo: 

Que surgirá instantaneamente, 
Assim de repente, quem sabe: 
deveras mente o por vir!