sábado, 15 de março de 2014

O SOL











Democraticamente... aparece
num céu anil, sem fronteiras,
sem querer nada em troca.

No momento certo... aparece
como se soubesse
que é indispensável na alma
e no metabolismo.

Transformou a noite em dia
e, como não bastasse,
fez de lambuja, depois da chuva,
um arco-íris.

E a rosa
que não queria abrir, abriu.
E o passarinho
saiu da toca cantarolando,
partiu.

E o dia que era triste
ficou alegre,
apesar de tudo.

E o sol
ainda brilha,
apesar de tudo.








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